Um filme que tem Tom Hanks, um expressivo cachorro e um robô gente boa não pode dar errado, né? Bem, mais ou menos. ‘Finch’, o filme do mês, equilibra-se no limite entre um sci-fi pós-apocalíptico, um filme de aprendizado e um drama sobre a finitude.
Finch (Hanks) é um dos poucos sobreviventes de um apocalipse provocado por explosões solares, que acabou com a camada de ozônio da Terra e, na sequência, com quase toda a vida no planeta, que passou a viver um intenso verão infernal (temperaturas acima dos 60 graus Celsius).
Então o filme é, basicamente, a jornada do trio entre um ponto e outro e, no processo, o robô vai se humanizando (aprende gírias e entende ironias) e começa a dar valor a certas coisas que só nós, humanos, damos. Como saber que um dia chegaremos ao fim.
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